Territorial fragmentation and creation of enclaves, new forms of production of spaces and challenge to the historical concept of nation state

Territorial fragmentation and creation of enclaves, new forms of production of spaces and challenge to the historical concept of nation state

Organizer
56° International Congress of Americanists - ICA
Venue
Salamanca
Location
Salamanca
Country
Spain
From - Until
17.07.2018 - 20.07.2018
Deadline
20.10.2017
Website
By
Raina Zimmering, Helène Roux

English: For some years now, projects have been multiplied that aim to delimit spaces according to criteria and rules that govern life in "micro-societies". They are composed of communities of interests that, based on conceptions of society spread at both ends of the political and economic scenario, question the sovereign functions of the State in different areas. Some are inscribed in an autonomous perspective of governing (inspired by the Zapatista movement in Mexico) based on the principle of horizontal decision-making and collective management, others (like the Kuna in Panama) commercially manage their territory in favor of the ethnic community. On the other hand, there are private projects such as the so called “Charter” or “StartUp Cities” / Special Areas of Economic Development), which claim the free market as guarantors of economic efficiency. Paradoxically, some countries (for example, Honduras) see in the installation of corporate enclaves as Shenzhen (China), a solution for the development of the country. Starting from this (non-exhaustive) list of cases, we want to reflect on the way in which very different political philosophies construct locally delimited spaces, some of which are presented as models for the world system. We want to analyze whether and how they enter into tension with the nation-state as historically constructed - particularly under the influence of post-independence political liberalism - as they confront or adapt to state power and finally how these local spaces connect directly (or on the contrary seek to constitute alternative laboratories) to the markets of the global economy.
Español: Desde hace algunos años, se multiplican proyectos que se proponen delimitar espacios según criterios y reglas propios que rigen la vida en “micro-sociedades”. Se conforman de comunidades de intereses que, a partir de concepciones de la sociedad repartidas en ambos extremos del escenario político y económico, cuestionan las funciones soberanas del Estado en distintos ámbitos. Algunos se inscriben en una perspectiva autónoma de gobernarse (inspirados del movimiento zapatista en México) fundamentada en el principio de toma de decisión horizontal y de gestión colectiva, otros (como los Kuna en Panamá) gestionan comercialmente su territorio a favor de la comunidad étnica. Por otro lado, surgen proyectos privados como las llamadas “Charter” o “StartUp Cities” / Zonas Especiales de Desarrollo Económico), que se reclaman del libre mercado como garantes de la eficiencia económica. Paradójicamente, algunos países (por ejemplo, Honduras) ven en la instalación de enclaves corporativos como Shenzhen (China), una solución para el desarrollo del país. Partiendo de esta lista (no exhaustiva) de casos, queremos reflexionar acerca de la forma en que, desde filosofías políticas muy diversas, se construyen espacios delimitados localmente, algunos de los cuales se presentan como modelos para el sistema mundo. Queremos analizar si y cómo entran en tensión con el Estado-nación tal como se construyó históricamente – en particular bajo la influencia del liberalismo político post-independencia –, como se confrontan o se adaptan al poder de Estado y finalmente como estos espacios locales se conectan directamente (o al contrario pretenden constituir laboratorios alternativos) a los mercados de la economía global.
Portugués: Há alguns anos, vários projetos foram multiplicados que visam delimitar espaços de acordo com critérios e regras que governam a vida em "micro-sociedades". Eles são compostos de comunidades de interesses que, com base em concepções de sociedade espalhadas em ambos os fins do cenário político e econômico, questionam as funções soberanas do Estado em diferentes áreas. Alguns são inscrito numa perspectiva autônoma de governo (inspirado no movimento zapatista no México) com base no princípio da tomada de decisão horizontal e gestão coletiva, outros (como o Kuna no Panamá) gerenciam comercialmente seu território em favor da comunidade étnica. Por outro lado, existem projetos privados, como as assim chamadas “Charter” o “StartUp Cities” / Áreas Especiales de Desenvolvimento Econômico, que reivindicam o mercado livre como garantes da eficiência econômica. Paradoxalmente, alguns países (por exemplo, Honduras) vêem na instalação de enclaves corporativos como Shenzhen (China), uma solução para o desenvolvimento do país. A partir dessa lista (não exaustiva) de casos, queremos refletir sobre a forma como filosofias políticas muito diferentes construem espaços delimitados localmente, alguns dos quais são apresentados como modelos para o sistema mundial. Queremos analisar se e como eles entraram em tensão com o Estado-nação como historicamente construído - particularmente sob a influência do liberalismo político pós-independência - quando se confrontam ou se adaptam ao poder do Estado e, finalmente, como esses espaços locais se conectam diretamente (ou em O contrário procura constituir laboratórios alternativos) aos mercados da economia global.

Programm

Contact (announcement)

raina.zimmering@googlemail.com


Editors Information
Published on
14.07.2017
Contributor